A CÓLICA AFETA
APROXIMADAMENTE
10% A 40%
DAS CRIANÇAS EM
TODO O MUNDO
Cólica, do grego κολικός, kolikós, relativo a cólon.
Dor abdominal aguda e intensa que afecta as
vísceras e órgãos internos como consequência de
contracções violentas com o intuito de fazer
progredir as fezes. Caracteriza-se por ciclos de dor intensa, com aumento gradual da intensidade até um pico e depois melhora lentamente.
SINTOMAS CLÍNICOS
• O bebé apresenta um padrão de movimento extensor sem o choro
(sabendo que agudiza com este)
• Flexão palmar
• Vermelhidão facial
• Distensão e Timpanismo abdominal
• Meteorismo
• Tendência a Obstipação
• Cocós mais verdosos
• Cocós mais espessos
• Alteração do padrão excretor
• Refluxo e/ou vómitos
• Sono irregular
• Irritabilidade habitual
• Perceção de falta de descanso
HAVENDO UM DESCONFORTO FÍSICO, O BEBÉ
VAI MANIFESTAR-SE ATRAVÉS DO CHORO
"No nascimento e in útero, o feto é submetido a diversas tensões fasciais que se pode repercutir no crânio e todas as membranas envolventes no SNC."
Tratado de Oesteopatia
Os ruídos devem ser um de cada vez e muito básicos.
Ter em conta o odor, os ruídos, o que é visual.
MODO DE PEGAR O MAMILO
SUCÇÃO
DEGLUTIÇÃO
RESPIRAÇÃO
FREIO CURTO (DIFICULDADE NA PEGA)
"Existe uma imaturidade fisiológica do Sistema Nervoso Central e revela uma hipersensibilidade."
BRAZELTON T, O GRANDE LIVRO DA CRIANÇA
NECESSIDADE DE PROXIMIDADE DA MÃE
Livre demanda / amamentar colo / embalo
"Os bebés desenvolvem-se ao seu próprio ritmo. Por vezes, parece não haver nenhuma progressão durante algum tempo.
Outras vezes, há uma grande quantidade de feitos novos e os bebés parecem estar a crescer muito depressa.
Quando não vemos progressos óbvios, não significa que não está a acontecer nada."
- SHEILA KITZINGER,
Fatores como a idade gestacional, o tipo de parto, prática de pele com pele, uma boa alimentação da mão, o Bebé ser alimentado em exclusivo com leite materno, medicação da Mãe e do Bebé, são fatores que influenciam o microbioma do Bebé.
Na Fisioterapia na Cólica do Lactente, avaliamos o bebé como um todo.
Muitos profissionais de saúde e mesmo Pais, focam-se só na parede abdominal e na própria imaturidade intestinal, que também será sempre uma causa, mas lembrem-se que existem outras causas, e que só a abordagem da Fisioterapia Pediátrica Integrativa consegue despistar e ajudar o bebé!
Existem muitas tensões que acabam por criar desconfortos ao bebé, muitas tem a ver com a posição no útero, outras com o próprio tipo de parto, e outras pelo posicionamento do bebé.
O importante é fazer o despiste e harmonizar 
A minha abordagem não é evasiva, trabalho sempre com respeito ao bebé, olho como um ser único e individual, e tento entender o bebé, na sua linguagem própria. 
Caso tenha algum bebé com a dita “cólica”, venha fazer a avaliação e saber ao certo o que se passa.
Massagem Infantil
Pele com pele
Babywearing
Aconselhar os pais a massajar o bebé de forma
intuitiva, de coração para coração.
É Importante o bebé estar disponível e os pais
também, para que este TOQUE seja prazeroso.
A Massagem deve fazer parte da rotina do bebé.
“A pele é uma verdadeira extensão do sistema nervoso, tocar a pele é tocar o cérebro. O desenvolvimento afetivo mental e físico do bebé, depende da quantidade e qualidade desse TOQUE no início da vida.”
IÑAKI PASTOR
Diminuir a taxa de prevalência da Cólica
Melhorar a qualidade de vida dos bebés
Reduzir a agitação e irritabilidade
Induzir o sono profundo
Aliviar as hormonas de stress
Aumentar a confiança dos pais
Reduzir a ansiedade e stress parental
Ensino de técnicas não evasivas para alívio da cólica
Prevenir alterações na personalidade e comportamento da criança a longo prazo
Favorecer o processo de vinculação
Não tem de ser feita toda a sequência;
Pode ser só algumas partes;
Pode ser só uma zona.
O bebé tem de estar disponível;
Não deve fazer com DOR ou choro;
Não forçar.
Fazer PELE-COM-PELE em prol do bem-estar e do bom desenvolvimento do recém-nascido.
No entanto é igualmente decisivo para a Mãe!
Liberta ocitocina;
Diminui a ansiedade;
Melhora a autoestima;
Regula o microbioma;
Contribui para diminuição de stress;
Melhora e aumenta o processo de vinculação.
Acrescentaria ainda outro fator, a meu ver, que
contribui em muito para o aumento da confiança
da Mãe: ao manter o bebé mais perto de si,
consegue fazer uma observação mais
constante do comportamento, permitindo-lhe
conhecer melhor (e mais rapidamente) o seu bebé.
“Não vale a pena estar a comprar um pano ou porta-bebés! Eu ando com o Bebé nos braços e está bom!”
– Mãe Desinformada –
“É um colete de forças, o Bebé não gosta”
– Mãe Desinformada –
Quando transporta o seu Bebé nos braços, ao fim de algum tempo (varia consoante a estrutura física da mãe), a sua postura corporal muda para compensar o esforço dos membros superiores, a barriga é “puxada” para a frente e com frequência ainda inclina as costas para o lado, para assim apoiar o Bebé ma anca.
Um Porta bebés vai permitir-lhe ter o bebé sempre junto a si, em segurança e deixando as suas mãos livres para o que precisar.
– O contacto próximo regula os níveis de stress do Bebé e do Mãe/Pai;
– Estimula o sistema vestibular;
– Regula o bebé;
– Contenção traz memórias do ambiente intra- uterino;
– Promove a libertação da ocitocina;
– Melhora o controlo da cervical e tronco;
– O ritmo respiratório, juntamente com o som dos batimentos cardíacos e os movimentos que a Mãe/Pai faz, induzem à calma e contribuem para a diminuição do choro;
– Reduz ativamente a probabilidade de risco de depressão pós-parto;
– Esta proximidade física potencia a compreensão das necessidades do Bebé e a auto-confiança dos Pais;
– Permite a liberdade de movimentos dos Pais sem descurar a atenção ao Bebé.
DEVE TER EM CONTA A ESCOLHA DO PANO, DE ACORDO COM O
GOSTO PESSOAL E O QUE MAIS SE AJUSTA À MÃE .
PACIÊNCIA
PERSISTÊNCIA
PRESERVERANÇA
